A Importância
da Escola
Manual de Doença
Falciforme
Doença Falciforme
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Traço Falciforme
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A Doença Falciforme é a doença genética mais freqüente no mundo inteiro. Ela se originou muitos milênios atrás, nas regiões da África, Países Árabes e Índia e se espalhou pelo mundo. O Brasil tem uma grande incidência da doença, perdendo somente para os países africanos. Além disso, a Doença Falciforme é uma doença prevalente na população negra.
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A Doença Falciforme parece ser uma doença única, mas ela se manifesta de forma diferente em cada paciente, com gravidade variável, porque a origem da doença pode ser de regiões diferentes.
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A Anemia Falciforme ou Doença Falciforme é um problema importante, porque ainda não tem cura, mas TEM TRATAMENTO, e quando ele é feito corretamente, logo que a criança nasce, durante a adolescência, durante a gravidez e durante a idade adulta, a pessoa fica com uma QUALIDADE DE VIDA bem melhor.
Crises de Dor
As crises de dor podem acontecer em algumas situações (frio, infecção, desidratação, atividade fisica exagerada e outras atividades que possam estressar o corpo), os glóbulos com “SS” ficam deformados e se tornam parecidos com a forma de uma foice, por isso é que se chama doença falciforme.
Estes glóbulos em forma de foice tornam-se rígidos, e obstruem, entopem principalmente os vasos mais finos (fenômeno da vasooclusão ou crise de falcização), diminuem o fluxo do sangue, e o oxigênio não chega até os órgãos, provocando, assim, falta de oxigenação, o que causa intensa dor, inflamação, e muito sofrimento.
Genética
A Doença Falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes. Caso o pai tenha anemia falciforme e a mãe seja portadora do traço falciforme existe 50% de chance do filho nascer portador do traço falciforme e 50% de ter anemia falciforme
Caso o pai tenha traço falciforme e a mãe tenham genes sem alteração, existe 50% de chance do filho nascer normal e 50% de chance de possuir o traço falciforme.
Já se os dois pais possuírem traço falciforme ambos com apenas 1 alelo defeituoso existe 25% de chance do filho nascer normal, 50% de chance de possuir traço falciforme e 25% de chance de ter anemia falciforme.
Diagnóstico
A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diagnóstico da anemia falciforme, mas a presença da hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.
Tratamento
O tratamento é feito com o hematologista, onde ele indica medicamentos especiais para cada caso a pessoa deve sempre fazer os retornos regularmente e fazer os auto cuidados.
Quando ele é feito corretamente, logo que a criança nasce, durante a adolescência, durante a gravidez e durante a idade adulta, a pessoa fica com uma QUALIDADE DE VIDA bem melhor.
Transplante de Medula
O transplante de medula óssea pode ser a cura da doença. Atualmente, esse tipo de procedimento não consta da lista de indicações do Ministério da Saúde, por isso ele ainda não é coberto pelo SUS.
Sintomas
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Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos;
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Dores articulares;
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Fadiga intensa;
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Palidez e icterícia;
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Atraso no crescimento;
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Feridas nas pernas;
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Tendência a infecções;
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Cálculos biliares;
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Problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
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Priapismo.
OUTROS SINTOMAS